Todo mundo sabe que – repondo a história na trajetória da qual foi desviada em 2018 pela inelegibilidade de Lula (que, sob o comando da dupla criminosa Moro-Dallagnol, renovou o golpe de 2016, impedindo-o de participar do pleito) – o Povo brasileiro vai consagra-lo como presidente e líder do esforço pela retomada do crescimento econômico e desenvolvimento social do país.
Existem, claro, alternativas. A primeira é o assassinato de Lula – possibilidade já considerada e que vem sendo previnida pelo reforço da sua segurança e redução das suas exposições em eventos de rua.
A outra é um novo golpe de Estado. Desta vez, ao contrário daquilo que aconteceu em 2016 e 2018 quando foram usados os biombos jurídicos inventados pelo Lawfare, o golpe urdido no ministério da Defesa seria do tipo tradicional, com envolvimento das forças armadas e liderança de oficiais generais.
Sob o tradicional objetivo de ‘combater o comunismo internacional’, ao custo de arrasar de vez com o País, entregando-o ao atraso medieval dos obscurantistas e reacionários, o golpe pretenderia eternizar a presença de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
A movimentação dos golpistas é liderada por dois idiotas – o próprio presidente da república Jair Bolsonaro e o general-ministro da defesa Paulo Sérgio Nogueira, que, a julgar pela inconsistência das coisas que fala, parece jamais ter lido um único livro e ser despreparado para o generalato -, e suportada pela chamada turma do Capetão – um grupo pequeno e fedorento formado por alguns parlamentares e poucos empresários, que, no embalo de Fakenews, influenciam grupos toscos marcados pela baixa cultura e pequena capacidade de cognição.
Por razões óbvias, para não perder completamente o manto dado pela palavra ‘Democracia’, o golpe precisa ser aplicado antes da eleição de 02 de outubro e, segundo fontes nacionais e internacionais, a data escolhida pelos gorilas golpistas é o Sete de Setembro, quando, sob a desculpa de comemorar os 200 anos de independência, as tropas estarão nas ruas.
Não acredito que as FFAA atendam às pressões golpistas, inclusive porque nenhum general decente e patriota vai querer associar o seu nome à qualquer subversão ilegítima para forçar a continuidade ilegal do governo responsável pelo recorde de endividamento que atormenta 77,8% das famílias brasileiras, pela fome de 33 milhões de pessoas, pela inflação crescente, pela carestia assustadora, pelo desemprego de 11,8 milhões de trabalhadores, pelo desprestígio internacional do País.
Pelo que lembro das lições de estratégia militar, os generais sabem identificar os verdadeiros inimigos do País e eles sabem que o mal não é a Democracia.