Alexandre Santos é engenheiro e escritor. Preside a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu o Clube de Engenharia de Pernambuco e a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. Autor premiado com livros publicados no Brasil e no exterior, Alexandre é o editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.
‘Coragem’ é uma palavra plena de significados e que, por si só, diz muita coisa. Segundo os dicionários, a palavra ‘Coragem’ significa firmeza de ânimo diante de perigos, reveses e sofrimentos. Em linguagem figurada, também pode significar a persistência em projetos de rigor e resultado incertos. Assim, se contrapondo à covardia (palavra prontamente associada ao…
Por razões óbvias, de matiz fincada no egoísmo e, de alguma forma, estruturada numa espécie de aristocracia preconceituosa, os ricos (e aqueles que se julgam assim) desejam um ‘governo para os ricos’. Este desejo, tão bem traduzido no bordão ‘os pobres que se explodam’ eternizado por um dos personagens criados por Chico Anísio, se materializa…
Governar uma coletividade requer algumas vontades, sentimentos, posturas e habilidades. A vontade básica é ‘querer governar para a coletividade’ (e, não para uma minoria integrante da coletividade). Entre os sentimentos indispensáveis ao governante está a Empatia, entendida como a capacidade da pessoa imaginar aquilo que as outras [pessoas] sentem. Entre as posturas (e são muitas),…
Com dizem os velhos adágios populares ‘o mundo dá muitas voltas’ e ‘nada como um dia atrás do outro (e uma noite no meio)’, a arrogância exibida por uns quando estão por cima não é eterna e pode desaparecer quando descem à planície. A confirmação mais recente destes provérbios foi experimentada pelo ex juíz, ex…
Ensaio. Aberto com a observação de que a oferta de serviços públicos graciosos e de boa qualidade é uma excelente forma de elevar a renda das pessoas, o texto é dedicado àqueles que entendem e reconhecem a sua importância econômica [dos serviços públicos]. Clique aqui e leia o texto na íntegra.
A iminente derrota acachapante nas eleições de 02 de outubro está deixando o presidente Jair Bolsonaro transtornado. Em seu desespero, sem conseguir raciocinar direito (coisa que ele nunca fez), esquecido das permanentes agressões feitas ao bem-estar, Bolsonaro quer descobrir um ‘culpado’ para o inevitável insucesso eleitoral e parece disposto a ‘dar metade do seu reino’…
O cara quer tudo certinho e planejado, quer que o filho estude em escola pública de qualidade, gostaria de não pagar o plano de saúde e só o faz porque o sistema público não é bom, usa o automóvel porque o serviço de ônibus e de metrô é péssimo, gostaria de ter o salário aumentado,…
Embora o assunto esteja, temporariamente, ausente do noticiário, alguns crimes bárbaros, incluindo Genocídio, ainda pesam sobre o presidente Jair Bolsonaro, que começará a responder por cada um deles tão logo retorne à planície após deixar o Palácio do Planalto, em 1º de janeiro de 2022. Para não deixar o assunto cair no esquecimento, vale lembrar…
Fim de festa. Derrota eleitoral pela frente. Mesmo assim, tal qual um cupim insandescido, o governo Bolsonaro continua a sanha destrutiva contra o patrimônio público, concentrando o foco nas empresas estratégicas para o crescimento econômico. Parece que, tal como fez Temer com o chamado ‘Teto de gastos’, Bolsonaro quer impedir seus sucessores de trabalhar pelo…
Se fosse minimamente inteligente, Bolsonaro jamais abriria a boca [para falar], pois, cada vez que diz alguma coisa, além de confirmar ser um completo idiota, enche seus adversários de razão. Na 5ª feira, dia 02/06/2022, em discurso proferido no interior do Paraná, confirmando a campanha golpista que vem disseminado pelo País, Bolsonaro quis parecer sábio…