A HOSPEDAGEM A BEIRA MAR E O GATO POR LEBRE
Nos termos abraçados pela civilização moderna, vivemos em ambiência mercantil – ou seja: o acesso à maioria dos bens econômicos ocorre mediante negócios comerciais, no qual o espaço reservado à dádiva e à gratuidade é restrito a pequenos grupos e não oferece referência para observações de caráter geral.
Deixando as notas sobre a renda mínima e universal imposta por este sistema para outra oportunidade, vamos considerar alguns dos aspectos do negócio em si. Já houve quem dissesse que o comércio é uma atividade própria de ladrões.
Com efeito – baseado nas premissas de que, nos negócios comerciais, os compradores querem pagar o mínimo possível pelas mercadorias que adquirem e, da sua parte, os vendedores querem receber o máximo possível por aquilo que vendem – [eles] explicam o seu raciocínio com o pensamento segundo o qual ‘os grandes negócios ocorrem quando um esperto encontra um tolo’.
Sem querer generalizar a opinião, é certo que o comércio é um ambiente propício para a atividade dos espertalhões, das propagandas enganosas, dos gatos-por-lebre e muito mais.
Este final de semana fui vítima de um espertalhão. Contratei hospedagem em um hotel que se insinuava à beira mar da praia do Conde, na Paraíba, mas não havia praia nas suas redondezas.
De tão chateado, encurtei a temporada, que seria de quatro dias, para apenas uma noite.
Não sei o lucro que aquele hoteleiro vem auferindo com a esperteza barata.
Sei apenas que, meu dinheiro ele não verá jamais.
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