Em 1998, o mundo de cinema assistiu ‘O show de Truman’, filme dirigido porA BOLHA
Em 1998, o mundo de cinema assistiu ‘O show de Truman’, filme dirigido por Peter Weir, com a participação de Jim Carrey no papel principal, cuja mensagem central era de que ‘a realidade do mundo é aceita conforme ela [a realidade] nos é dada’. No filme, desde criança, encarcerado em uma cidade cenográfica, sem saber da existência de um ‘mundo real’ e condicionado àquilo que seus mentores desejavam, Truman levava uma vida ‘normal’. É assim que vejo a situação da maioria dos eleitores de Jair Bolsonaro, especialmente os evangélicos, que, limitados à palavra e ao espaço permitido pelo pastor, vive um mundo à parte – uma verdadeira bolha, na qual só é mostrado o mundo desejado pelos seus mentores. De fato, como vivem numa ‘bolha’ – um mundo no qual circulam apenas as notícias veiculadas por periódicos, estações de rádio, TV e Internet permitidos (Jovem Pan e canais específicos da Internet), alguns assuntos são proibidos e alguns interlocutores são taxados como nefastos (são referidos como ‘comunistas’) – estas pessoas ficam completamente alienadas da realidade circundante e, obviamente, imunes à verdade tal como ela se apresenta para as demais pessoas. A conjunção da vida na ‘bolha’ com a chuva fakenews disparada segundo padrões científicos de distribuição modula um modo de pensar, compondo a receita básica da manipulação da opinião pública nestes seguimentos sociais. Talvez esta seja parte ‘democrática’ da fórmula criada pelo pessoal de Steve Bannon para a recondução de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Fórmula semelhante foi usada e falhou nos Estados Unidos, onde pretendia reeleger Donald Trump. Sinceramente, eu não sei como furar a bolha. No filme, em dado momento, Truman percebeu que estava sendo manipulado e, descobrindo o redoma no qual estava aprisionado, fugiu para o mundo real. Será que coisa semelhante vai acontecer com os brasileiros presos na bolha? Weir, com a participação de Jim Carrey no papel principal, cuja mensagem central era de que ‘a realidade do mundo é aceita conforme ela [a realidade] nos é dada’.
No filme, desde criança, encarcerado em uma cidade cenográfica, sem saber da existência de um ‘mundo real’ e condicionado àquilo que seus mentores desejavam, Truman levava uma vida ‘normal’.
É assim que vejo a situação da maioria dos eleitores de Jair Bolsonaro, especialmente os evangélicos, que, limitados à palavra e ao espaço permitido pelo pastor, vive um mundo à parte – uma verdadeira bolha, na qual só é mostrado o mundo desejado pelos seus mentores.
De fato, como vivem numa ‘bolha’ – um mundo no qual circulam apenas as notícias veiculadas por periódicos, estações de rádio, TV e Internet permitidos (Jovem Pan e canais específicos da Internet), alguns assuntos são proibidos e alguns interlocutores são taxados como nefastos (são referidos como ‘comunistas’) – estas pessoas ficam completamente alienadas da realidade circundante e, obviamente, imunes à verdade tal como ela se apresenta para as demais pessoas.
A conjunção da vida na ‘bolha’ com a chuva fakenews disparada segundo padrões científicos de distribuição modula um modo de pensar, compondo a receita básica da manipulação da opinião pública nestes seguimentos sociais.
Talvez esta seja parte ‘democrática’ da fórmula criada pelo pessoal de Steve Bannon para a recondução de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Fórmula semelhante foi usada e falhou nos Estados Unidos, onde pretendia reeleger Donald Trump. Sinceramente, eu não sei como furar a bolha.
No filme, em dado momento, Truman percebeu que estava sendo manipulado e, descobrindo o redoma no qual estava aprisionado, fugiu para o mundo real.
Será que coisa semelhante vai acontecer com os brasileiros presos na bolha?