Num dia, conforme apurou as eleições para o Parlamento, a Europa negou alguns dos princípios da Democracia e Impulsionou o egoísmo e o desdém à natureza humana das pessoas.
No outro [dia], confirmando ser portador do gen necessário à família daqueles que pretendem liderar os Estados Unidos, o filho do presidente norte-americano Joe Biden foi condenado por mentir sobre sua condição de viciado em drogas pesadas por ocasião da compra de uma pistola (agora, já condenado pela justiça no Estado de Delaware, Hunter Biden pode ser sentenciado à pena máxima de 25 anos de prisão).
Que bonito!
De um lado, a família Trump, cujo líder acaba de ser condenado por 34 crimes. De outro, a família Biden, igualmente marcada pela ilegalidade.
Ou seja, independente do resultado das eleições de novembro, no próximo quadriênio, os Estados Unidos serão governados por pessoas ligadas, direta ou indiretamente, ao crime.
Mesmo assim, com a petulância e arrogância tão característica naquele pessoal, os norte-americanos e seus xeleléus acusam Cuba, Rússia e Venezuela de serem mau exemplo para a Democracia (parece piada).
A ironia desta situação é que, sem atinar as contradições e as fragilidades morais dos residentes da Casa Branca – um endereço cheio de perversões e mentiras (foi no salão oval onde JFK e Bill Clinton fizeram ruidosos bacanais com a atriz Marilyn Monroe e com a estagiária Monica Lewinsky, onde Harry Truman autorizou o lançamento da bomba atômica que assassinou 60 mil inocentes em Hiroshima, onde Richard Nixon decretou a inconversibilidade do dólar (maior calote da história) e onde George W. Bush anunciou que o Iraque tinha armas de destruição em massa (uma das maiores fakenews da história) – muitos incautos e prisioneiros das bolhas de desinformação criadas pela propaganda norte-americana acreditam que os Estados Unidos são o paradigma da Democracia.
Talvez seja por isso que muitos já não acreditam na Democracia como forma ideal de governo.
Da minha parte, continuo a acreditar na Democracia, mas, sinceramente, repudio a ideia de que os Estados Unidos possam servir de seu modelo [modelo de Democracia].
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