O governo de Benjamim Netanyahu insiste em dizer que sua guerra é justa. Diz que as Forças de Defesa de Israel estão em guerra contra o Hamas, o qual teria iniciado as hostilidades com o ataque terrorista de 07 de outubro de 2023.
Acontece que, embora jure guerrear contra o Hamas, os ataques de Israel se concentram na Faixa de Gaza – uma estreita faixa de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, que faz fronteira com o Egito e com Israel, com apenas 365 km2, onde estão amontoados mais de dois milhões de palestinos.
Assim, do ponto de vista prático e objetivo, por mais que negue, a guerra do governo de Netanyahu é contra a população palestina. E, mais ainda, por mais que negue, o governo de Benjamim Netanyahu não tem qualquer respeito ou cuidado com a população civil palestina – ora confinada na Faixa de Gaza, dependendo dos raros momentos de boa-vontade do governo de Israel para ter acesso à água, alimentos, medicamentos, combustíveis, etc.
O confinamento da população palestina na Faixa de Gaza é tão radical que, passados mais de quinze dias desde o início da guerra, o Brasil ainda não conseguiu repatriar os cidadãos brasileiros ali retidos.
Observe que, se a guerra do governo de Israel fosse contra o Hamas, as baixas na população palestina seriam o ‘efeito colateral’ dos ataques ao inimigo e, não ‘efeito regular’ conforme está ocorrendo – segundo o noticiário, em correspondência às 109 baixas provocadas nas forças do Hamas, as FDI já mataram mais de cinco mil palestinos e desabrigaram 1,5 milhão de pessoas na Faixa de Gaza.
Isto não é incompetência – como ocorreu em junho de 2000, no sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, quando um ‘atirador de elite’ da PM entrou em ação e, junto com o sequestrador Sandro Barbosa do Nascimento, também, matou a refém Geiza Gonçalves. Sob todos os critérios, o governo de Netanyahu vem promovendo um cruel genocídio da população palestina.
Não é sem razão que, por todo o planeta – inclusive em Tel Aviv e Washington -, vêm ocorrendo manifestações de solidariedade ao Povo Palestino e contra a guerra de Netanyahu.
O Povo Palestino merece viver em Paz e constituir um país como todos os outros.
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