Os religiosos dizem que, entre as principais armas usadas pelo demônio, está a mentira.
Deve ser mesmo, pois, talvez por saber que não convenceriam ninguém de outra forma, é a ela [à mentira] que Jair Bolsonaro e, de resto, toda a turma do Capetão recorrem para propagandear coisas inexistentes, convencer e iludir pessoas, explicar mal-feitos, denigrir adversários, fazer, enfim, tudo aquilo que fazem.
Acontece que, além de pecado (está lá nas tábuas de Moisés: ‘Guardar castidade nas palavras e nas obras’), mentir é ilegal. E, aí, os mentirosos passaram a enfrentar alguns dissabores, especialmente a partir da ação das autoridades encarregadas de coibir a disseminação de Fakenews.
Ficaram, então, estarrecidos e injuriados. Pudera! Sem receber qualquer punição de Deus pela clara violação do primeiro e do sétimo mandamentos (nesta existência, pelo menos), os mentirosos incorporaram a ideia de que mentir, não só é normal, como, inserido no vasto campo das ‘liberdades de opinião e de informação’, também deve ser protegido pela lei.
Acontece que, como todo mundo sabe, mentir é errado, pois, entre outras coisas, pode induzir as pessoas ao erro. E as autoridades começaram a agir contra os mentirosos, especialmente contra aqueles que usam a mentira para desequilibrar resultados eleitorais.
Desesperados, pois nada sabem fazer a não ser mentir, liderados por Jair Bolsonaro, os mentirosos passaram a acusar aqueles que coíbem as Fakenews de fazer ‘Ativismo Judicial’. Uma maluquice que só cabe na cabeça dos mentirosos.
Embora barulhentos, como estão contra a Lei e estão do lado errado, os mentirosos estão clamando para o deserto.
Enquanto isto, a voz silenciosa da sociedade rejeita a mentira e sonha com o retorno da Luz, da Verdade e da Virtude como eixos de ação dos governantes.