No começo, ao desafiar Lula para a participação de eventos de rua, a Turma do Capetão desejava, apenas, a chance para perturbar os atos e empreender campanhas de desmoralização, através de vaias organizadas e gestos de hostilidade, como aconteceu em Bagé, no Rio Grande do Sul, em março de 2018, quando a ‘Caravana de Lula’ foi impedida de visitar a Universidade Federal dos Pampas por bolsonaristas, que usaram caminhões e tratores para bloquear acesso da comitiva, chegando a atirar num dos ônibus.
Agora, no entanto, quando todas as pesquisas de intenção de voto apontam a vitória de Lula já no primeiro turno, a intenção da turma do Capetão evoluiu para patamar de truculência mais avançado e radical.
Na impossibilidade de recorrer a uma operação de Lawfare, como aconteceu em 2018, a turma do Capetão quer afastar Lula do pleito de outubro através do seu assassinato.
Embora não descarte a possibilidade de outras formas de golpe, esta é a razão da insistente provocação da turma do Capetão para que Lula participe de eventos de rua ‘para provar a sua popularidade’.
Lula – que, em 2010, deixou o governo com aprovação de 87% e, agora, apresenta quase 60% de intenções de votos – não precisa fazer nada para provar popularidade.
Lula precisa, sim, se guardar dar para assumir o governo em 1º de janeiro de 2023 para nos fazer esquecer dos dias tenebrosos que o Brasil viveu desde 2016 e recolocar o país na trilha do crescimento econômico e do desenvolvimento social