Sem qualquer recato, o governo Joe Biden vem confirmando tudo aquilo que os estudantes latino-americanos costumam dizer dos norte-americanos nos comícios (e que eu concordo).
Nestas últimas 48 horas, quebrando uma espécie de recorde, depois de saber que o filho Hunter fora condenado, o velho Biden danou-se a fazer besteiras (mais do que ele já faz normalmente).
Desconsiderando antigos princípios diplomáticos, pouco se importando com as consequências, o presidente dos Estados Unidos vem dobrando todas as apostas, passando a a cutucar onças de todos o tamanhos com varas cada vez mais curtas.
De fato, cumprindo uma agenda na qual causas e efeitos intercambiam posições e acontecem segundo um calendário jamais conhecido pelos simples mortais, na 4ª feira, dia 12 de junho de 2024, em gesto que, naturalmente, cumpre uma função diplomática, uma pequena esquadra da marinha de guerra russa (a poderosa fragata Admiral Gorshkov, o submarino Kazan e o navio rebocador Nikolay Chicker) chegou a Havana “para a realização de exercícios conjuntos com emprego de mísseis de longo alcance e alta precisão”.
Para quem não lembra, a Ilha fica a pouco mais de 100km da costa sul dos Estados Unidos.
Menos de 24 horas mais tarde, a marinha de guerra dos Estados Unidos despachou o submarino USS Helena para a base naval norte-americana na Baía de Guantánamo, em Cuba.
O clima esquentou muito, mas a escalada não parou por aí.
Horas mais tarde, na Itália, onde estava para o encontro do G7(confraria de sete países ricos que seguem a cartilha de Washington), além de formalizar um acordo militar EUA-Ucrânia e, assim, assumir claramente a posição de beligerância direta contra a Rússia, Joe Biden levou os colegas (do G7) a firmar um ‘acordo político’ através do qual ativos russos bloqueados no curso das sanções destes últimos anos serão usados em empréstimos de até US$ 50 bilhões à Ucrânia.
Naturalmente, ao aceitar este tal ‘acordo político’, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido (além dos próprios Estados Unidos) avivaram suas silhuetas na alça de mira do Kremlin.
Ninguém sabe qual será o próximo passo nesta jornada insana.
Sabe-se apenas que o mundo estará mais perto de uma guerra global.
Biden vai esperar um próximo movimento da Rússia ou fará nova provocação?
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