Um dos primeiros peixes graúdos preso ainda no início das investigações da tentativa de golpe exposta no Oito de Janeiro (08/01/2023) foi o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal.
Além do crime de omissão, que também pesa contra todo o comando da PM-DF, o envolvimento do coronel Naime vai mais fundo, pois, segundo as investigações do Ministério Público Federal, ele usava a estrutura da corporação para transportar dinheiro que bancava custos da campanha golpista.
Recolhido a uma cela na Academia da Polícia Militar do DF, como outros golpistas, o coronel Naime aguarda julgamento.
Segundo esperavam as autoridades, preso juntamente com outros golpistas, o Coronel Naime aguarda julgamento.
Até aí, tudo normal.
Acontece que, estranhamente, ao tentar intimar o coronel Jorge Eduardo Naime para depor em um processo familiar, um oficial de Justiça não encontrou o seu nome no Sistema de Administração Penitenciária do Distrito Federal.
Onde estará o coronel Jorge Naime?
É muito provável que o ‘desaparecimento’ seja fruto da desorganização do sistema de administração penitenciária, mas, de qualquer forma, a informação (ou desinformação) é muito preocupante, pois revela uma fragilidade incompatível com a importância daquilo que está em jogo.
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