A cada dia que passa fica mais clara a profunda mudança no panorama das forças internacionais – as quais, diante das novas realidades, desenham e redesenham novos alinhamentos, provocando um turbilhão de ajustes ‘auto-ajustáveis’ em função das conjunturas.
Dando ideia do volume das movimentações em curso, à despeito empenho dos Estados Unidos e seus aliados em fazer ressurgir a guerra fria a partir dos acontecimentos no Leste Europeu, o noticiário aponta fartos exemplos do estabelecimento e aprofundamento de novas e antigas alianças: em Pequim, os presidentes Xi Jinping e Nicolás Maduro anunciaram a “elevação do relacionamento bilateral para uma parceria de cooperação estratégica a qualquer tempo”.
Por este tempo, em coletiva de imprensa no Fórum Econômico Oriental (FEO), o Kremlin anunciou o encontro dos chanceleres Sergey Lavrov e Wang Yi para azeitar as relações em Rússia e China. Neste mesmo embalo, os presidentes Vladimir Putin e Kim Jong Un se encontraram no Cosmódromo Vostochny, no Extremo Oriente da Rússia, para ampliar um acordo militar que une o país à Coréia do Norte.
A estas informações se somam os questionamentos que o governo brasileiro passou a fazer da imparcialidade do Tribunal Penal Internacional, o qual, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, “hoje funciona de modo desequilibrado, funcionando como se fosse de algumas nações e não de todas”.
Enquanto isso, em mais um lance do esgarçamento generalizado que se observa nos Estados Unidos, o presidente da Câmara dos Representantes Kevin McCarthy anunciou a abertura de um processo de Impeachment contra o presidente norte-americano Joe Biden.
Não há dúvidas de que as coisas estão mudando.
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