SOBRE A INSENSIBILIDADE DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL NESTES TEMPOS DE BOLSONARO
A Caixa Econômica Federal deixou de ser um ‘banco social’ e passou a ser um balcão de negociatas imorais. Imagine que, depois de um momento de extrema dificuldade, um amigo procurou a Caixa para renegociar suas pendências financeiras e retomar os pagamentos. Acontece que, ágil como o mais ágil dos bancos privados, neste ínterim, ao invés de procurar meu amigo para tentar superar a inadimplência, a Caixa moveu um processo para tomar-lhe o imóvel e o colocou em leilão. Meu amigo fez de tudo para retomar o financiamento, mas, não teve jeito, foi despejado e perdeu a ‘casa própria’. Quer dizer, para a Caixa nestes tempos de Bolsonaro, seguindo a máxima liberal de que ‘negócios são negócios’, pouco importa a questão social: o déficit habitacional é detalhe pouco significante. Arrematando este caso, o novo proprietário já adornou o imóvel (que, um dia, deu moradia e residência ao meu amigo) com uma vistosa placa de VENDE-SE. Pode ser que, nisso, a Caixa de Bolsonaro veja a possibilidade de um novo negócio…