Além de desmoralizar a polícia e questionar o nível de desenvolvimento humano dos criminosos, o assassinato do congolês Moïse Kabagambe, brutalmente trucidado a pauladas num quiosque pertencente a um cabo da PM, no Rio de Janeiro, denota a falência do modelo de ‘segurança privada’ defendido pelo governo Bolsonaro. Está mais do que evidente que não se pode confiar a segurança da sociedade a agentes privados, os quais, além de agir seletivamente (em exclusivo favor daqueles que os contratam), não têm o preparo necessário para desempenhar as funções. Neste momento, com toda a força dos nossos pulmões, além de rigorosa punição para os responsáveis pelo assassinato de Moïse Kabagambe, gritamos pela exclusividade da segurança pública. AJFS
Autor: Alexandre Santos
Alexandre Santos é engenheiro e escritor. Preside a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu o Clube de Engenharia de Pernambuco e a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. Autor premiado com livros publicados no Brasil e no exterior, Alexandre é o editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.