Mais uma vez, a realidade prova e comprova a situação de extrema fragilidade a que a Humanidade foi levada pelo avanço tecnológico.
Hoje o mundo acordou com a notícia de que um apagão cibernético global estava afetando a vida das pessoas, interrompendo o tráfego aéreo, comprometendo transações financeiras, suspendendo a oferta de serviços públicos, cancelando cirurgias, prejudicando telecomunicações, dificultando a comunicação social e a maioria dos serviços dependentes da comunicação por computador.
Aliás, ao tomar conhecimento da significativa falha nos sistemas da Microsoft’, as companhias aéreas American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air preferiram não arriscar e suspenderam seus voos.
Mas, não foi só isso.
O apagão espalhou-se, pulverizando problemas por todo o mundo – estações de televisão saíram do ar, aeroportos suspenderam as operações, tribunais adiaram julgamentos, um inferno caótico.
Ao que parece, o problema decorreu da atualização do sistema de segurança Falcon em uma tal CrowdStrike, uma empresa global de segurança cibernética que usa o sistema Microsoft 365.
O interessante é que, ao tempo que a Microsoft anunciava a adoção de ‘medidas de mitigação do problema com a mais alta prioridade e urgência’, as empresas mais precavidas recorreram aos velhos sistemas manuais e analógicos.
Como os mais antigos estão cansados de saber, a modernidade é ótima até parar de funcionar.
Neste caso, recomenda-se olhar para trás e, se for possível, tentar fazer como se fazia antigamente. Se não houver esta possibilidade, um terço ou tambor talvez ajudem.
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