Ao tempo que insiste na necessidade de ‘reformas’ (que reduzem ou eliminam direitos do Povo), a turma do Capetão (qualquer que seja ela, pois sempre há um Capetão para atanazar a nossa vida) evoca a necessidade da preservação do status quo, pois os empresários não podem viver sob a ameaça da ‘insegurança jurídica’ e possibilidade de ‘quebra dos contratos’. É muita hipocrisia. Defendem a insegurança jurídica e quebra dos contratos para o pobres e não admitem mudanças que possam afetar suas regalias. A rigor, toda mudança na Lei significa ‘insegurança jurídica’ e implica na ‘quebra de contratos’. As churebas, no entanto, só têm olhos para aquilo que as afeta. Assim, para elas, só há insegurança jurídica quando suas regalias correm risco. É muita hipocrisia.
Autor: Alexandre Santos
Alexandre Santos é engenheiro e escritor. Preside a Associação Brasileira de Engenheiros Escritores, presidiu o Clube de Engenharia de Pernambuco e a União Brasileira de Escritores e faz a coordenação nacional da Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural. Autor premiado com livros publicados no Brasil e no exterior, Alexandre é o editor geral do semanário cultural ‘A voz do escritor’ e diretor-geral do canal ‘Arte Agora’.