Todos os dias, os jornais estampam notícias que parecem impossíveis.
Surpreendendo a muitos, a notícia diz que ‘prefeito cassado há dois meses por compra de votos disputou nova eleição e voltou ao cargo’.
Parece incrível, mas é verdade.
A maluquice se refere ao caso de Paulo Renato Cortelini, mais conhecido como Gambá, que – após ter sido cassado do cargo de prefeito do município de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, em 05 de março (há apenas dois meses) por compra de votos nas eleições de 2020 – conseguiu inscrever a candidatura no pleito suplementar para preenchimento da vaga (aberta com sua cassação) e, pasme, foi reeleito com 53,22% dos votos.
Os capachildos vão, automaticamente, com ar de desdém, dizer que ‘isto só acontece no Brasil’.
Não é bem assim, pois, quando se mergulha mais fundo na notícia, percebe-se uma explicação para o fato (o problema tinha sido com o vice-prefeito).
Pior é nos Estados Unidos, onde um candidato mergulhado até o pescoço em falcatruas, que vão desde fraude comercial até desvio de documentos secretos)vai disputar a presidência da República e tem grandes chances de se eleger.
O que lhe parece mais grave: o Gambá ser reconduzido à prefeitura de São Francisco de Assis ou o meliante Donald Trump ser reeleito para a presidência dos Estados Unidos?
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