A sorte de Jair Bolsonaro é que não há um imposto sobre ‘cara-de-pau’.
Se houvesse, provavelmente, ele precisaria recorrer a mais uma campanha ‘Dê um pix para Bolsonaro’, pois lhe seriam cobrados rios de dinheiro.
É verdade.
Parece inacreditável, mas, por estes dias, durante viagem a Manaus (logo Manaus, cidade que, por ocasião da pandemia, foi abandonada pelo governo Bolsonaro sem oxigênio e inclusa, compulsoriamente, em programas experimentais de drogas inócuas ao coronavírus), Jair Bolsonaro teve a cara-de-pau de fazer criticas à forma como, nestes momentos de angústia climática, o governo Lula está apoiando o Rio Grande do Sul.
Muito provavelmente, confiando na alienação vigente nas bolhas de desinformação controladas pelo seu pessoal, Bolsonaro acha que o Povo brasileiro não lembra do descaso por ele atribuído às populações flageladas por desastres naturais.
Em 2020, ao tempo que mandava destruir estoques de medicamentos, pouco se lixando para o sofrimento da população baiana então vitimada por temporais de grandes proporções, Bolsonaro se manteve em férias no litoral de Santa Catarina, onde passava o tempo em passeios de jet-sky.
Aliás, em 2022, em gesto prontamente interpretado como boicote ao novo governo, Bolsonaro propôs orçamento com a previsão de apenas R$ 25 mil para atender tragédias naturais.
É este Jair Bolsonaro que, agora – ao invés de torcer para as pessoas não lembrarem de como [ele] fazia (ou não fazia) quando estava no Palácio do Planalto -, quer dar lições e cobrar providências ao governo Lula.
Este é um ser tóxico e, a bem do País, deveria ser preso o mais breve possível!
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