O presidente Lula está prestes a sancionar a Lei que isenta do pagamento de Imposto Renda os brasileiros remunerados com salários mensais de até R$ 5 mil e reduz o tributo daquelas que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês.
É uma Lei que deveria deixar todos os brasileiros felizes.
Infelizmente, a unanimidade não ocorre, pois não agrada aos ricaços, cujos impostos serão penalizados com alíquotas maiores para compensar a perda de arrecadação, e, também, [não agrada{ os pobres de direita, que com eles se solidarizam [se solidarizam com os ricaços].
Aliás, ao imaginar o sorriso das pessoas diretamente beneficiadas com a medida, sem perceber que a medida também lhes trará vantagens, alguns dão de ombros e acusam o governo Lula de fazer ‘populismo fiscal’.
Na realidade, além de fazer justiça tributária, a isenção e a redução de impostos vão provocar impactos positivos imediatos no comércio e na indústria, dinamizando a Economia e, claro, levar mais dinheiro para o bolso daqueles que terão as alíquotas aumentadas.
Basta pensar um pouquinho para entender o raciocínio:
O que as 10 milhões de pessoas beneficiadas vão fazer com dinheiro até então usado para o pagamento do Imposto de Renda? Ora, estas pessoas vão fazer compras para, progressivamente, reduzir a sua demanda reprimida (por deficiência na renda).
Quem vai se beneficiar com este consumo extra (permitido pela isenção e redução do IR)? Ora, o Comércio, que vai vender mais.
A quem o Comércio vai fazer encomendas para repor os estoques? Ora. O Comércio vai fazer encomendas a Indústria, que produz os bens consumidos graças ao uso do dinheiro antes destinado ao imposto. Pronto!
Fechou-o círculo virtuoso decorrente da isenção e redução de IR de quem ganha menos.
Como alguém, de sã consciência e pureza d’alma, pode ser contra a isenção e redução de impostos para quem ganha pouco?
Só os burros, mau-intencionados e espíritos de porco não vão gostar da Lei que busca justiça tributária
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