Cada fica mais claro que o governo Bolsonaro foi O MAIS CORRUPTO da história do Brasil. Aqueles que ainda duvidam disso devem verificar os meandros do programa de desestatização conduzido pelo ministro Paulo Guedes.
Naquele pântano imundo ganhou destaque a privatização da Eletrobras em junho de 2022.
Na ocasião, entre outras joias da economia brasileira, a dilapidação atingiu a CHESF – uma empresa cuja imagem transcende os aspectos hidroelétricos para fincar e realçar raizes de nordestinidade na população da região, tão ligada ao Rio São Francisco, referido carinhosamente pelas pessoas como ‘o velho Chico’.
Pois bem.
Agora, não satisfeita com o desfrute do esbulho permitido (e estimulado) pelo governo Bolsonaro, assim como faria uma colônia de cupins famintos, os espertalhões que controlam a Eletrobras querem espoliar a CHESF dos valores culturais a ela associados pela população, despojando-a [despojando a população] do sentimento de pertencimento criado ao longo dos tempos.
De certa forma, os espertalhões da Eletrobrás querem fazer com a CHESF aquilo que a turma de Fernando Henrique Cardoso quis fazer com a Petrobrás e, durante algum tempo, em clara tentativa de apagar a imagem de nacionalismo patriótico evocado pelo seu nome, passou a chamá-la por um ridículo ‘Petrobrax’ – um esbulho que, graças à resistência do povo, não pegou.
Com a CHESF os espertalhões querem fazer coisa semelhante e, com nítido propósito de desarrumar o imaginário dos nordestinos para apagar aquele sentimento [de pertencimento], passaram a chamá-la por um ridículo ‘Axia Energia’.
Querer apagar o nome CHESF do imaginário do nordestino é um acinte!
Querer substituir o nome CHESF por um inexpressivo axia é uma agressão à região.
O desejo de mudar o nome da CHESF significa que o crime cometido por ocasião da privatização não parou.
O Brasil, sobretudo o Nordeste, está diante de um crime continuado, pois além dos aspectos empresariais, os espertalhões querem roubar os sonhos nos nordestinos.
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