Hoje é o Dia D, de Dino.
É o dia no qual o jurista Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula para a cadeira aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, foi sabatinado pela Comissão de Constitucionalidade e Justiça (CCJ) do Senado Federal.
Talvez por possuir uma larga carreira politica – foi deputado federal, governador e senador da república – [carreira política] sempre alinhada a valores humanistas e progressistas, a indicação de Flávio Dino sofreu uma dura resistência por parte dos conservadores e reacionários.
Acontece que a indicação feita pelo presidente está amparada na robusta carreira vivida por Flavio Dino no mundo jurídico – foi juiz de direito, professor e diretor da Escola de Direito de Brasília e ministro da Justiça. Isto, no entanto, não arrefeceu o ânimo da extrema-direita, que sonhou em melar a indicação feita por Lula, muito mais pela vontade de atrapalhar do que por qualquer outra razão.
O ranço conservador e reacionário da Direita foi insuficiente e, depois da aprovação pela CCJ em longa sessão por 17 votos favoráveis e 10 votos contrários, o nome de Flávio Dino foi levado ao plenário do Senado da República, que o aprovou por 47 votos.
A incorporação de Flávio Dino ao STF enriquece a alta corte de justiça do País e, de alguma forma, contrabalança as indicações feitas por Jair Bolsonaro.
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