Ao que parece, diante da debacle já percebida por todos, como uma espécie de última tacada, os Estados Unidos decidiram reviver os tempos do pós II Guerra Mundial, não só alimentando conflitos regionais, mas, também, reeditando os tempos da guerra-fria.
É neste contexto que deve ser vista, por exemplo, a guerra no Leste Europeu – um conflito que, tendo a Ucrânia como teatro de operações, confronta, de um lado, a Rússia e, de outro [lado] os Estados Unidos e seus aliados da OTAN.
É neste contexto que, igualmente, deve ser visto a satanização da Rússia e do seu presidente Wladimir Putin pelos Estados Unidos e, claro, pelos seus aliados (e simpatizantes).
Lembro que, nos tempos áureos da antiga guerra-fria, havia um Primeiro Mundo, liderado pelos Estados Unidos, e um Terceiro Mundo, que reunia os países pobres e ‘emergentes’.
Naquela época, ninguém falava num ‘Segundo Mundo’, que era ocupado pela União Soviética, países do chamado Pacto de Varsóvia e outros alinhados a Moscou.
Agora, nestes novos tempos, querendo, de alguma forma reaplicar a receita que, no pós Guerra, consagrou sua liderança mundial, os Estados Unidos estão repaginando velhas doutrinas e velhos conceitos.
O Grupo dos Oito (G-8 ), que reunia os oito países mais ricos e influentes do mundo, por exemplo, pasme!, virou G-7 e, sem a presença da Rússia (e sem reconhecer a pujança econômica da China), passou a ser integrado pelos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido.
Esta nova arrancada da diplomacia norte-americana não contribuiu para a superação dos principais problemas mundiais e, pelo contrário, coloca o mundo sob perigo, inclusive de conflitos nucleares.
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