Não canso de afirmar que, de todos governos do Brasil desde Tomé de Souza, o governo Bolsonaro foi o mais corrupto.
Este ‘galardão’ ficará mais claro quando o submundo do programa de desestatização conduzido pelo ex-ministro Paulo Guedes for melhor conhecido.
São muitas falcatruas, entre as quais se destaca a venda, ainda em 2020, da carteira de contas-a-receber do Banco do Brasil ao Banco BTG (não pelo valor, mas [se destaca] pela simbologia, inclusive porque Paulo Guedes era um dos proprietários do banco).
Aquela operação bem mostrou a índole dos lesa-pátrias, pois, sem sequer passar por um processo de licitação, créditos de recebíveis no valor de R$ 3 bilhões foram ‘vendidos’ ao BTG por apenas R$ 300 milhões, redundando em prejuízo de R$ 2,7 bilhões para o Banco do Brasil.
Um escândalo!!!
Agora, no entanto, acossada pelos funcionários, a presidente Tarciana Medeiros está decidida a desvendar o trambique e cobrar responsabilidade aos corruptos.
Para justificar a venda da carteira e a sua venda com o deságio de R$ 2,7 bilhões, Paulo Guedes orientou sua patota a considerá-la (a carteira de contas-a-receber) um ‘crédito podre’ (ativos financeiros de pouca segurança e alta possibilidade de calote).
Uma explicação fajuta, pois, se fosse realmente uma ‘carteira podre’, o BTG não pagaria R$ 300 milhões por ela.
Ao tempo que, considerando a possibilidade de a operação ser desfeita, os funcionários defendem o congelamento da carteira até o fim das investigações, a presidente Tarciana Medeiros cogita pedir o apoio da Procuradoria-Geral da República para apurar a responsabilidade de Paulo Guedes e dos seus comparsas no mondé.
Não haverá surpresa se Paulo Guedes for preso por esta estripulia no Banco do Brasil.
Leia mais em
www.alexandresanttos.com.br
Conheça o Canal Arte Agora
www.youtube.com/c/ArteAgora