O presidente Lula assinou há poucos instantes o decreto que reajusta em 7,5% o salário mínimo. Contingenciado por muitos fatores, a partir do dia primeiro de janeiro, o novo salário mínimo passará de R$ 1.412 para R$ 1.518.
Uma miséria!
A sociedade brasileira sabe que, se não estivesse amarrado pelos grilhões inventados pela FariaLima (novo eufemismo para designar um outro eufemismo referido como ‘mercado financeiro’) e pela grande imprensa, Lula teria dado um aumento bem maior.
Na realidade, se não fosse tão altivo, Lula teria feito como os bunda-moles Fernando Henrique Cardoso e Jair Bolsonaro, que praticamente congelaram o salário mínimo.
Por outro lado, vale registrar que, se prevalecesse a vontade das elites (e, também, das xurebas suicidas), a Lei Áurea seria revogada e, ao invés de crescer, o salário mínimo diminuiria.
De qualquer forma, todos precisam saber que, como dinamizaria o mercado interno pelo incremento das compras, um salário mínimo maior teria um efeito positivo na economia (e, ao contrário daquilo que dizem os monetaristas, se for acompanhado de medidas de incentivo à produção, [o aumento do salário mínimo] não gera inflação).
Aliás, as elites defendem um salário mínimo baixo porque não vivem dele).
Nunca é demais lembrar que, uma vez perguntado o que faria se vivesse com o salário mínimo, num laivo de sinceridade, pura e simplesmente, o general-presidente João Batista Figueiredo respondeu: ‘meteria uma bala na cabeça’.
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