Em poucos dias, o Brasil viverá o primeiro aniversário do Oito de Janeiro, batizado pela ministra Carmem Lúcia como o ‘Dia da Infâmia – o dia no qual, sob o comando remoto de Jair Bolsonaro e farto financiamento dos barões mundiais do atraso, a extrema-direita tentou dar um golpe de Estado no Brasil para sufocar a Esperança que tomara conta do País uma semana antes.
Para marcar a data – já sabendo que enfrentará pingos de intolerância -, os democratas brasileiros estão programando um grade ato público suprapartidário para registrar o repúdio da sociedade nacional às aventuras golpistas e ao autoritarismo pretendido pela extrema-direita, com a participação dos presidentes dos Três Poderes, de parlamentares legalistas, de governadores, de prefeitos e de outros líderes comprometidos com a Democracia.
Sem cair na armadilha do pensamento maniqueísta, é lícito inferir que quem não está a favor da Democracia está contra ela.
Pois é exatamente este o significado da ausência já anunciada dos governadores bolsonaristas Romeu Zema (MG), Jorginho Melo (SC), Tarcísio de Freitas (SP) e Ibaneis Rocha (DF).
Aliás, já nos primeiros momentos do Oito de Janeiro, o golpismo de alguns deles ficou claro (Jorginho Melo colocou a defensoria publica de Santa Catarina à serviço dos patriotários recolhidos à Papuda e, de tão encalacrado nas investigações iniciais, o STF afastou provisoriamente Ibaneis Rocha do governo do Distrito Federal).
Para os bons entendedores, o comportamento destes governadores significa uma confissão de culpa, se não de participação nos atos golpistas do Oito de Janeiro, mas, pelo menos [uma confissão de culpa] no apoio nas badernas que estão sendo urdidas pela extrema-direita.
Todo cuidado com eles é pouco.
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