Depois que impediu a aprovação do projeto de lei que pretendia enquadrar a mentira maldosa como crime, a extrema-direita respirou aliviada, pois ganhou a oportunidade de usar as fakenews como instrumento básico de proselitismo – uma possibilidade essencial a quem tem pouco a dizer e muito a esconder.
Esta condição vem demonstrando permanente utilidade à turma de Bolsonaro, que não perde a chance de mentir, seja para negar alguma culpa merecida, seja para assumir a paternidade de algum feito alheio, seja para assacar alguma acusação a adversário inocente.
E, assim, de mentira em mentira, alimentam as bolhas de desinformação das quais retiram o sustento.
Nesta semana que finda, a liberdade para mentir vem sendo especialmente útil para os bolsonaristas, que, como se nada tivesse acontecido, [os bolsonaristas] parecem querer desviar todos os olhos, ouvidos, narizes e todos os sentidos do noticiário e das repercussões dos escândalos associados aos crimes envolvendo as jóias sauditas e a ABIN paralela.
Como se estivessem diante de um publico oligofrênico, os bolsonaristas inventam e tentam empinar outros temas com o objetivo de atrair a atenção da sociedade. Naturalmente, esta campanha diversionista só recebe guarida junto à mídia comprometida com a extrema-direita e aos canais bolsonaristas.
Os bolsonaristas bem que tentam, mas não está fácil tirar as pechas que, merecidamente, Jair Bolsonaro vem acumulando ao longo dos tempos.
Não é para menos, pois todo mundo sabe que ele é ladrão, mentiroso, traidor, contrabandista, genocida, misógino, fedorento, perverso, pervertido, calhorda, boçal, corno, cabra safado, covarde, etc. etc. etc.
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