O tempo vai passando, a Terra (que, ao contrário daquilo pensado pelos bolsonaristas, não é plana) vai girando e, pouco a pouco, surge a verdade sobre algumas das maiores fraudes jurídicas ocorridas no Brasil em todos os tempos.
No final de agosto de 2023, desmoralizando o Lawfare que deu ‘base’ jurídica ao golpe de 2016, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), com sede no Distrito Federal, inocentou Dilma Rousseff das chamadas ‘pedaladas fiscais’, confirmando que o Impeachment não passou de um reles golpe.
Hoje, desmoralizando o Lawfare que tornou Lula inelegível e possibilitou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as provas obtidas por meio do acordo de leniência ilegal feito com a construtora Odebrecht e que serviram de base para diversas acusações e processos na operação LavaJato (inclusive a prisão de Lula).
Em sua decisão, o ministro Dias Toffoli também determinou que a Advocacia-Geral da União, a Procuradoria-Geral da República e o Conselho Nacional de Justiça apurem ‘a responsabilidade de agentes públicos envolvidos na celebração do acordo de leniência’.
Decidido a investigar a origem da lama que cimentou os golpes de 2016 e 2018, em despacho com 135 páginas, além de afirmar que as provas obtidas pela turma de Sérgio Moro e de Deltan Dallagnol foi uma ‘armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contrárias à lei’, o ministro Dias Toffoli usa português claro para classificar a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do país”.
Não se sabe, ainda, como o Estado vai fazer não só para reparar as injustiças feitas a Dilma Rousseff e a Lula, mas, também, para reparar os prejuízos impostos ao Pais e ao Povo brasileiro pelo golpe de 2016 renovado em 2018.
De qualquer forma, para início de conversa, a reparação poderia começar por jogar Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e o resto da cambada da LavaJato numa masmorra apertada por um longo período.
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