Não se sabe quando, nem por qual motivo (são muitos inquéritos em andamento e alguns já estão nas fases conclusivas).
Uma coisa, no entanto, é certa: em pouquíssimo tempo, Jair Bolsonaro receberá a visita de um delegado munido com o devido mandado de prisão para encaminha-lo à merecida jaula.
O Brasil, então – que, a cada momento do governo Lula, recobra a esperança e a alegria -, viverá um grande carnaval fora-de-época.
Aliás, junto com Bolsonaro, muitos outros vão em cana.
Semana passada, logo na 2ª feira, veio à tona um suspeitíssimo esquema de gotejamento de depósitos na conta pessoal da formosa ex-primeira-dama Michele.
Sem alternativa, mesmo querendo poupar a dondoca de constragimentos, diante dos indícios de rachadinha e/ou envolvimento na venda de presentes de luxo recebidos as pela presidência da república, não restou alternativa à Polícia Federal senão pedir ao ministro Alexandre de Moraes autorização para a quebra dos seus sigilos fiscal e bancário [de Michelle Bolsonaro].
O assunto ainda estava quente quando, na 6ª feira, dia 11/08/2023, a Polícia Federal realizou uma tal Operação Lucas 12:2 (alusão ao versículo que afirma ‘Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido’) de busca e apreensão contra meliantes que integram a gangue de Bolsonaro – o TC Mauro Cid, o Gen Mauro Lourena Cid, o baba-ovos Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef.
Com razão, a Polícia Federal diz que Bolsonaro montou uma organização criminosa para (pasme) negociar joias e itens de luxo por ele recebidos de autoridades estrangeiras e que deveriam estar incorporados ao Gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República, incidindo, assim, nos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
De sua parte, tripudiando da inteligência dos brasileiros, Bolsonaro negou tudo e, com reação semelhante àquela diante de questionamentos sobre o desaparecimento dos móveis do Palácio da Alvorada, disse que “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos”.
Não há escapatória.
O ex-presidente vai ser preso. Nunca é demais lembrar que Bolsonaro ainda está implicado em muitos outros processos e inquéritos. A informação é dura, mas é esta.
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