Ontem, sem encontrar mais qualquer justificativa para não reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira, em claríssimo reconhecimento do acerto da condução da política econômica do presidente Lula, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) baixou 0,50 ponto percentual na Selic, fixando-a em 13,25% ao ano.
Naturalmente, esta ‘reviravolta’ no comportamento do Banco Central ‘independente’ (mas alinhado com o interesse do banqueiros) só foi possível graças à presença dos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino indicados por Lula – que verbalizaram o clamor de todos os seguimentos econômicos -, pois, se dependesse da vontade dos conselheiros indicados por Jair Bolsonaro, o País permaneceria amarrado aos grilhões do imobilismo e do atraso.
Na realidade, diante da inevitabilidade da redução, a banda ultra-imobilista ainda tentou baixar apenas 0,25 ponto percentual, mas perdeu a disputa pelo voto de Minerva do presidente Roberto Campos Neto, que parece ter erguido uma bandeira branca ao governo.
Embora pequena, além dos impactos na dívida do Tesouro, a redução da Selic vai provocar algum impulso na economia.
O comportamento da economia neste próximo mês vai ser decisivo para desmoralizar os monetaristas do Banco Central e consolidar a tendência de queda da Selic.
O Brasil precisa crescer para alcançar o patamar de Bem-estar que o Povo merece e, para isto, não pode ser contido por taxas de juros escorchantes.
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