Parece que os idiotas brasileiros – entre os quais, se destacam os bolsonaristas e os pastores neopentecostais – participam de um campeonato sobre quem protagoniza o episódio mais bizarro, estapafúrdio e ridículo do período – um certame que, além de alguns minutos de merecida fama (‘o mais idiota’, ‘o mais imbecil’, coisas deste tipo), costuma granjear alguns processos judiciais ao vencedor.
Nos últimos dias, quem assumiu a dianteira do concurso foi o pastor André Valadão, presidente de uma tal ‘Igreja Batista da Lagoinha’, que – em clara demonstração de proximidade com o Demônio, de desdém às leis do homem, de desrespeito aos Mandamentos de Deus e à Declaração de Direitos Humanos da ONU e, sobretudo, de afronta à natureza dos Homens -, aproveitou um culto numa filial da sua empresa na cidade de Orlando, nos EUA, para pregar aos fiéis que, “se pudesse, Deus mataria todos os LGBTQIA+ e começaria tudo de novo”.
O resultado imediato, claro – além de estimular a violência, dar notoriedade ao pastor e desmoralizar a sua igreja junto a setores sérios da sociedade -, deram causa a algumas representações criminais.
Sintomaticamente, confirmando a ambiência de impunidade que lhes dá segurança e conforto, líderes da extrema-direita correram em defesa do criminoso, dizendo que os processos judiciais movidos contra ele violam a liberdade religiosa e de expressão.
Pela quantidade de pecados que cometem, estes caras não devem acreditar em Deus ou, pelo menos, na justiça Dele.
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