Embora funcione com líderes marcados pelos complexos de ‘vira-latas’ e de ‘tapete’, a arrogância egoísta da Casa Branca vem causando grandes problemas à política externa dos Estados Unidos.
Uma amostra desta situação pode ser verificada pelo sucesso diplomático experimentado pelos BRICS – bloco composto originalmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Com efeito, às vésperas da cúpula anual – que, entre 22 e 24 de agosto, em encontro na Cidade do Cabo, na África do Sul, entre outros temas, vai discutir a expansão do grupo -, o BRICS recebeu propostas de adesão de cerca de 40 países – incluindo Arábia Saudita, Irã, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Egito, Cuba, Bahrein, Indonésia, Arábia Saudita, Congo, Comores, Bielorrússia, Gabão e Cazaquistão.
Corroborando esta tendência, ao magnetismo diplomático dos BRICS, se somam fatos como a recente decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de aceitar o pagamento de parte da dívida de cerca de US$ 45 bilhões da Argentina com yuans por ela obtidos através uma operação de swap cambial com o Banco do Povo da China.
Este início de século parece assistir a derrocada dos Estados Unidos, que, como todo império, esfacela suas forças e chega a um final melancólico.
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