Ontem, marcando um mandato que deixará muitas saudadas no pessoal da FariaLima, o ultra capitalista Roberto Campos Neto presidiu a sua última reunião do Conselho de Política Monetária do Banco Central, o famoso Copom – o órgão controlado pelos banqueiros que, usando o controle da inflação como desculpa, comanda um formidável saque ao Tesouro Nacional.
Graças a Deus, o aprendiz de Satanás sairá do comando do Banco Central no próximos dias, mas, antes do arfar derradeiro, fez questão de saquear mais R$ 55 bilhões dos cofres públicos elevando a taxa Selic em 1% (a cada aumento de um ponto percentual, a divida pública cresce R$ 55 bilhões), que passou de 11,25% aa para 12,25% aa.
O ‘mercado’ (exatamente que urrou gritos de raiva com a proposta de ajuste fiscal que não massacra as classes populares) abriu um largo sorriso, especialmente com os balões de ensaio sobre aumento de mais dois pontos percentuais na taxa Selic até fevereiro de 2025.
Embora desolado com a saída do ultra capitalista Roberto Campos Neto da presidência do Banco Central, o ‘mercado’ ficou menos-triste e, ao que parece, ganhou alguma animação com os boatos sobre a provável não candidatura de Lula à reeleição em 2026.
O conjunto deste sinais fez o ‘mercado’ sorrir e, como demonstração do seu bom humor, interrompeu o ataque especulativo contra o Real, reduzindo sua cotação a R$ 5,96.
É por esta e por outras que, sem medo de errar, os mais bem esclarecidos afirmam o mercado como um bom indicador de bem-estar, pois ‘tudo que é bom para o mercado é ruim para o Povo’ e, inversamente, ‘tudo que é bom para o Povo é ruim para o mercado’.
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