Todos sabem que não tem sido fácil o processo de recomposição e restauração do Pais, pois o estrago deixado por Michel Temer e, sobretudo, por Jair Bolsonaro foi enorme.
De qualquer forma, com as falhas e incompletudes naturais, aos poucos, o Estado brasileiro vai se recompondo, dando-nos a esperança de retomada da jornada ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
Na 2ª feira, dia 06/11/2023, concluindo a resistência iniciada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2021 – que interrompeu o desmonte desejado por Jair Bolsonaro – e cumprindo mais uma promessa de campanha, o presidente Lula firmou um decreto que reverte o processo de liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A (Ceitec).
Embora seja a maior produtora de semicondutores e microchips da América Latina (ou justamente por isso), a Ceitec, que especializou-se na produção de microchips – área que motiva grande guerra comercial entre Estados Unido, China e Taiwan, pois estas novas tecnologias dependem de semicondutores -, [a Ceitec] entrou na mira dos ultraliberais entreguistas, que não admitem a presença de uma empresa brasileira (especialmente se for estatal) em mercado estratégico e fundamental para a soberania do País.
Decidido a preservar a economia nacional, em seu Decreto, além de excluir a Ceitec do Programa Nacional de Desestatização (PND), Lula também revogou a qualificação da empresa no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).
As empresas estratégicas para a soberania do País não podem ficar ao bel prazer das forças entreguistas.
Agora, fica a pergunta sobre quando começa a reestatização da Eletrobrás.
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