Ontem, por ocasião da reunião de cúpula em Montevideo, pondo fim a uma novela que se arrastou por 25 anos, os presidentes Lula (Brasil), Javier Milei (Argentina), Santiago Peña (Paraguai), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Ursula Von der Leyen (Comissão Europeia) assinaram o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia – um bloco que engloba 27 países europeus (Bélgica, Bulgária, Chéquia, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Países Baixos, Áustria, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia e Suécia) – e o Mercosul (um bloco que reúne 4 países da América do Sul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e, ainda a Venezuela (em processo de adesão) e os países-associados Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Equador) -, criando uma província comercial gigantesca, com quase 720 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de US$ 22 trilhões.
Para entrar em vigor, o acordo precisa passar pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da União Europeia, onde enfrentará grande resistência, especialmente do governo francês, que sofre grande pressão dos ruralistas (que atualmente são fortemente subsidiadas e temem a concorrência dos produtos sulamericanos).
De qualquer forma, a celebração do acordo abre caminho para novas possibilidades de expansão comercial dos produtos brasileiros – situação que, inserida num quadro geral de elevação da renda interna e redução do desemprego, fará muito bem para o País.
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