Semana passada, o assassinato cometido por um homem mascarado (que se evadiu sem levar qualquer pertence da vítima) em frente ao chique Hotel Hilton, em Midtown Manhattan, cujas imagens colhidas na íntegra pelas inúmeras câmeras instaladas na região tomaram imediatamente as redes sociais, assustou o departamento de polícia de Nova York.
Prontamente, as investigações deram conta que o morto era um certo Brian Thompson, diretor-geral da United Healthcare, a maior provedora de planos de saúde privados dos Estados Unidos.
Aí as coisas começaram a clarear.
Afinal de contas, conhecida por trapacear os contratos firmados com os clientes e alvo de milhares de processos judiciais, a United Healthcare é acusada de ser responsável pela morte das mais de 60.000 pessoas que tiveram tratamento médico por ela negado.
Se soubesse que familiares dos clientes lesados poderiam ir à forra, talvez Brian Thompson não tivesse sido tão cabra-safado e ainda estivesse vivo.
Em alguma residência dos Estados Unidos, com a consciência de quem vingou a morte de um pai, de uma mãe, de um irmão ou irmã, de um filho ou filha, de um namorado ou namorada, de um amigo ou vizinho, alguém deve estar dizendo: “aqui se faz, aqui se paga”.
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