Nos dias correntes, de todas as atividades que leva adiante, duas comissões parlamentares de inquérito atraem maiores atenções despertadas pelo Congresso Nacional – a CPMI do Oito de Janeiro e a CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
E é analisando a composição destas duas comissões que confirma a baixíssima qualificação da bancada alinhada com a extrema-direita brasileira.
Imagine que o presidente da CPI do MST é exercida pelo TC Luciano Zucco, que está sendo investigado pela Polícia Federal pelo seu envolvimento na tentativa de golpe de Janeiro.
A relatoria da comissão é feita pelo deputado Ricardo Salles, que deixou o ministério Bolsonaro para não ser preso por envolvimento com gangues atuantes no Amazonas nos seguimentos de contrabando de madeira, mineração ilegal, etc.
Contribuindo para o baixo nível da CPI ainda estão bandidos de alta gradação como os deputados Kim Kataguire (envolvido até o pescoço com a disseminação de fakenews), Éder Mauro (que se jacta pelo número de pessoas por ele assassinadas enquanto delegado de polícia no Pará) e muitos outros do mesmo naipe.
Na CPMI do Oito de Janeiro, a representação da extrema-direita não é melhor, como bem atesta a presença de gente como o cearense André Fernandes, o popular ‘raspacu’ (apelido em alusão a filme as no qual ensina como depilar o fiofó) (que é investigado pela Polícia Federal por envolvimento na tentativa de golpe), o senador Marcos do Val (que se diz membro da Swat), Magno Malta (que, em meio ao clamor mundial contra o racismo em função das agressões ao jogador Vini Jr. chamado de ‘macaco’, debochou da situação e perguntou quem iria zelar “pelos direitos dos macacos”), a senadora Damares Alves (que dispensa comentários) e outros igualmente folclóricos.
Será que, na comunidade alinhada com o pensamento nazifascista e simpatizantes, não há coisa melhor?
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