Em dezembro de 2024, alegando querer proteger o país da influência comunista, o presidente Yoon Suk Yeol colocou a Coreia do Sol sob lei marcial e tentou dar um golpe de Estado.
Se deu mal, em pronta reação, onze dias mais tarde, por 204 votos a favor e 85 contra, a Assembleia Nacional decidiu pelo impeachment de Yoon Suk Yeol, cujas funções passaram a ser exercidas pelo primeiro-ministro Han Duck-soo.
Ontem, por unanimidade, a Corte Constitucional chancelou o impeachment decretado pelo Legislativo e convocou novas eleições presidenciais em até 60 dias.
Acontece que, além de perder o cargos, como violou seu dever como presidente ‘ao tomar ações que ultrapassaram os poderes conferidos a ele pela Constituição e os efeitos de suas ações representaram um sério desafio à democracia’, Yoon Suk Yeol é alvo de investigação pelo crime de ‘insurreição’, para o qual não tem imunidade e, se condenado, poderá enfrentar a prisão perpétua ou a pena de morte.
Cá com os meu botões, eu me pergunto sobre a razão que leva o golpista Jair Bolsonaro reclamar da prisão que lhe será imposta pelo Supremo Tribunal Federal.
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