Neste sábado, 18 de janeiro de 2025, o Brasil viu a emoção provocada em Jair Bolsonaro pela proibição da sua viagem aos Estados Unidos para assistir a posse de Donald Trump.
Com efeito, como se fosse um menino mimado do que se retirara um brinquedo, aos prantos no saguão do aeroporto de Brasília, Jair Bolsonaro se despediu da esposa Michelle, por ele designada para ‘representá-lo’ na festa.
Embora tentada a perguntar o porquê de Jair Bolsonaro não sentir emoção semelhante quando das 700 mil mortes de brasileiros durante a pandemia de Covid-19, neste momento, a banda pensante da sociedade está mais curiosa sobre a conta bancária da qual estão saindo os milhares de dólares para custear a viagem de Michelle Bolsonaro, cuja comitiva inclui até a presença do cabeleireiro Thiago Ximenes e do maquiador Agustin Fernandez.
Os bolsonaristas repudiam ilações sobre ‘origens escusas’ (como resíduos de rachadinhas, efeito continuado de propinas, sobras de campanha, etc) e, dando uma explicação ‘republicana’, dizem que todas as despesas de Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro são custeadas pelo Partido Liberal (PL), cuja bolsa é alimentada pelo Fundo Partidário.
Desde quando o Fundo Partidário foi criado para isto?
As dúvidas persistem, claro.
Uma dia, Bolsonaro vai precisar explicar as farras com o dinheiro público.
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