NUNCA VAMOS SABER A VERDADE DO 24 DE NOVEMBRO DE 2022
A despeito da luz jogada pela delação premiada de Mauro Cid, os acontecimentos ocorridos na reunião de Jair Bolsonaro com os comandantes militares em 24 de novembro de 2022 jamais vão ser conhecidos em sua plenitude.
O delator disse que, injuriado com a proposta de golpe já aceita pelo almirante Almir Garnier Santos, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira teria amaçado dar voz de prisão a Bolsonaro caso ele [Bolsonaro] insistisse no assunto.
Será que foi isso mesmo? Lembro que, em 30 de março de 2021, com o objetivo de assegurar a cumplicidade das Forças Armadas com seus planos golpistas, o presidente Bolsonaro determinou a demissão integral do comando militar.
O ministro da Defesa da época, general Walter Braga Netto, então teve a chance de escolher a dedo o novo primeiro escalão das Forças Armadas.
E, assim, inspirando em Bolsonaro a confiança de que estariam ‘fechados com seus planos’, foram nomeados o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira para o Exército; o almirante Almir Garnier Santos para a Marinha o brigadeiro Baptista Junior para a Aeronáutica.
Por tudo isto, é lícito desconfiar que Braga Netto não soube escolher para o Exército o comandante dos sonhos de Bolsonaro ou o general general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira mudou muito desde que assumiu o cargo ou, então, que as coisas não aconteceram exatamente da forma como Mauro Cid relatou.
De qualquer forma, independentemente daquilo que, de fato, aconteceu na reunião com os comandantes militares, está claro o envolvimento direto de Jair Bolsonaro na trama golpista contra a Democracia brasileira.
Este Bolsonaro é um delinquente contumaz.
Cadeia nele!
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