Aproveitando os dias que antecedem o recolhimento de Jair Bolsonaro a algum estabelecimento prisional do País, os líderes da extrema-direita o estão usando para colher imagens e animar a horda conservadora e reacionária.
Com este propósito, o senador Rogério Marinho organizou um périplo de Bolsonaro pelo Nordeste, começar pelo seu Estado, o Rio Grande do Norte.
A jornada começou como previsto.
No dia 11 de abril de 2025, acompanhado de uma série de babaovos, chegou à cidade de Pau dos Ferros, a cerca de 400 km de Natal.
Acontece que, por coincidência, naquele dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou o acórdão que marca a abertura formal da ação penal contra Jair Bolsonaro e mais sete mau-elementos por golpe de Estado, dando início ao procedimento do julgamento.
Aquilo desandou a cabeça do quadrúpede e, como de outras vezes, deu um nó nas suas tripas.
Foi um corre-corre.
De imediato, de forma apropriada Bolsonaro foi atendido pelo veterinário Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo que integrava o séquito, e, em seguida, socorrido por uma equipe do SUS, suscitando todos os tipos de ilação.
Ao tempo que, seguindo a obediência intelectual dos embolhados, os bolsominions acreditavam no novo peripaque do quadrúpede, os não-bolsominions classificaram o xilique como farsa ou cagaço (reação física própria dos covardes nos momentos de aflição).
De qualquer forma, em contraponto ao press release distribuído pelos bolsonaristas sobre uma ‘cirurgia de 11 horas para corrigir uma grave obstrução intestinal’, começou a circular a versão de que, na realidade, a viagem de Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte fazia parte de um esquema de fuga, frustado pela ação da Polícia Federal, que abordou os pilotos à sua espera em jatos mantidos em prontidão nos pequenos aeroportos da região.
Desta história toda, fica confirmada a certeza de que, assim como todos os lideres da extrema-direita, Jair Bolsonaro é frouxo e não aguenta pressão.
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