O Egoísmo – característica básica daqueles presentes nas bandas conservadoras e reacionárias do espectro politico e econômico da sociedade -, costuma andar de braços dados com a subserviência, com a arrogância e outras faces do poliedro a ele associado [poliedro associado ao Egoísmo].
De sua parte, da mesma forma que o ‘complexo de Nova York’ costuma marcar a Arrogância, a Subserviência costuma ser marcada pelos complexos de vira-latas e [complexo] de capacho.
Não foi outra, por exemplo, a motivação das bancadas da bala, da Bíblia e do boi que, ávidas para demonstrar submissão a poderosos, se uniram para aprovar a tramitação em regime de urgência para o projeto-de-lei proposto pelo deputado Marcel Van Hattem (do Partido Novo, o partido mais velho do Brasil), para desobrigar turistas oriundos dos Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá de apresentar qualquer visto diplomático.
Para quem não lembra, em maio de 2023, tomando por base o princípio da reciprocidade que sempre orientou a política externa brasileira, através de Decreto, o governo Lula exigiu visto diplomático aos viajantes oriundos da Austrália, do Canadá, dos EUA e do Japão (países que exigem o visto de cidadãos brasileiros).
Aliás, este Decreto de Lula derrubava decisão de Jair Bolsonaro, que, ainda em 2019, pouco se lixando para o tratamento dado por aqueles países aos brasileiros, dispensou cidadãos norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses de vistos para entrar no Brasil.
Na cabeça dos capachildos, a exigência de reciprocidade a países ricos, especialmente dos Estados Unidos, soa como uma afronta inadmissível (‘coisa de comunistas’, devem pensar) que precisa ser desconsiderada.
Os complexos de vira-latas e de capacho são próprios da Direita, que fará de tudo – inclusive não reagir às humilhações impostas a viajantes brasileiros – para agradar àqueles que julgam seus patrões.
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