Assim como em povos por toda a parte, os antigos hebreus também desenvolveram métodos cruéis para castigar aqueles que não lhes eram bem-quistos e, sem ideia pior na cabeça, inventaram o Holocausto – um assassinato no qual a vítima era inteiramente queimada.
Milênios mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, o termo voltou à baila para designar o assassinato sistemático de judeus (e de outras minorias) encarcerados nos campos de concentração pelos nazistas.
E, a partir daí, como se fosse coisa nova, o termo Holocausto foi apropriado pelos judeus e passou se referir apenas ao genocídio cometido pelas tropas nazistas.
Naturalmente, para quem conhece História e sabe a origem do termo, aquilo que as Forças de Defesa de Israel fazem contra a população palestina, desarmada e confinada na Faixa de Gaza (na prática, um imenso campo de concentração) não é nada nada menos do que Holocausto e, no futuro. os escritores terão muita dificuldade para encontrar outra palavra para retratar o genocídio atualmente comandado por Benjamin Netanyahu.
O interessante é que, eventualmente sem a menor consciência do Holocausto em curso contra o palestinos amontoados em Gaza, hoje, a população de Israel registra o Yom HaShoah – o dia nacional de luto, que lembra o Holocausto contra os judeus, realizando cerimônias e serviços religiosos em locais de memória no país, incluindo o museu Yad Vashem, em Jerusalém.
O mundo gira e a história avança.
Qual será o nome dado no futuro pelos palestinos ao seu dia nacional de luto em memória ao holocausto cometido pelos israelenses contra os confinados em Gaza?
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