Com carimbos de ‘processado’ e de ‘condenado’ por todas as partes, Jair Bolsonaro parece viver os últimos momentos antes de uma longa temporada longe das ruas.
Não foi sem razão que, longe de Michelle (que vai passar o Réveillon sabe-se-lá-com-quem, pois a lista dos interessados é grande), Bolsonaro decidiu festejar o Ano Novo como se fosse o último e, aproveitando os abundantes mimos e propinas à disposição, se hospedou na pousada mais luxuosa de São Miguel dos Milagres, no litoral sul de Alagoas, um dos destinos turísticos mais caros do País.
Enquanto isso, segundo dizem, procuradores e juízes finalizam os pareceres e decisões que vão colocar Jair Bolsonaro na cadeia.
Aliás, fontes bem informadas afirmam que, apesar de a confirmação das informações fornecidas pelo antigo ajudante-de-ordem Mauro Cid e pelo antigo ministro Anderson Torres já ser suficiente para embasar condenações a longas penas, as autoridades aguardam a consolidação dos acordos de delação premiada propostos pelo ex-diretor-geral da PRF Silvney Vasques e pelo ex-presidente do PTB Roberto Jefferson para exarar as sentenças.
É tudo uma questão de (pouco) tempo. Uma coisa é certa: em 2024, além de inelegível, Jair Bolsonaro estará encarcerado.
Não se sabe quem herdará o comando explícito dos bolsonaristas e a confortável companhia da fogosa e dispendiosa Michelle.
A fila dos candidatos já dobra a esquina…
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