A cada dia, a bolsonarada da extrema-direita dá novos exemplos do sonho de impunidade que a alimenta.
Desta vez, ainda sob efeito do clima de oba-oba gerado pela resolução da Câmara dos Deputados em favor do meliante Alexandre Ramagem, a futura presidiária Carla Zambelli tentou uma manobra jurídica para interromper julgamento em curso na Primeira Turma do STF (que, diga-se de passagem, já formou maioria para sentencia-la a uma pena de dez anos de prisão).
Com efeito, alegando que ‘há uma proposta do Partido Liberal em tramitação na Câmara dos Deputados para sustar o andamento da ação penal’, Carla Zambelli pediu a suspensão do seu julgamento na Primeira Turma.
A gracinha não colou.
De imediato, com o apoio dos seus pares, o ministro Alexandre de Moraes lembrou que os crimes a ela imputados ‘são anteriores à diplomação e que a instrução processual penal já se encerrou’ e, prontamente, rejeitou o pedido.
Pelo visto, não resta alternativa a Carla Zambelli senão habituar-se à ideia de passar uma longa e merecida temporada no xilindró.
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