Alguns dizem que meus comentários são demasiadamente ácidos com a extrema-direita, com a direita, com os aproveitadores, com os bolsonaristas, enfim com todas as espécies de egoistas, especialmente com aqueles que militam na vida publica.
Fazer o quê? São eles que não param de dar motivos para isto.
Agora, por exemplo, em atitude enquadrada na política geral de desmoralizar o bem e as coisas boas, a bancada bolsonarista (neste caso, o termo ‘bolsonarista’ foi usado como referência geral para tudo que não presta na vida política) resolveu macular a tese da imunidade parlamentar – princípio criado para proteger a atividade dos representantes populares de eventuais perseguições -, tentando aplica-la [aplicar a tese da imunidade parlamentar] a assuntos não-parlamentares, como se o parlamentar fosse imune à lei e estivesse livre para cometer todo tipo de crime.
De fato, na reunião realizada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) para apreciar a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão – o qual, juntamente com o irmão Domingos Brazão é acobertado pelo então chefe de polícia Rivaldo Barbosa, mandou assassinar a vereadora Marielle Franco -, a bancada Bolsonarista tentou livra-lo da cadeia, em atitude que os minimamente sérios classificariam como o ‘fim da picada’.
Depois, para que ninguém me acuse de fazer acusações generalizadas, vou listar os deputados bolsonaristas cujo voto na CCJ tentou livrar o mafioso Chiquinho Brazão do xilindró e que cada um tire suas próprias conclusões.
Os cúmplices de Chiquinho Brazão são Bia Kicis, Cap. Alberto Neto, Carlos Jordy, Delegado Bilynskyj, Chris Tonietto, Domingos Sávio, José Medeiros, Del. Éder Mauro, Dr. Jaziel, Julia Zanatta, Marcos Pollon, Delegado Ramagem, Pr. Marco Feliciano, Danilo Forte, Fernanda Pessoa, Nicoletti, Dani Cunha, Rafael Simoes, Delegado Marcelo, Lafayette Andrada, Marcelo Crivella, Roberto Duarte, Mauricio Marcon, Felipe Saliba, Pedro Aihara.
Nesta lista não escapa um. É tudo filho da puta…
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