Em 2016, a Democracia brasileira sofreu um rude golpe.
Com efeito, com olho nas reservas petrolíferas do país e decidido a impedir o desenvolvimento do Brasil, contando com o colaboracionismo da Direita local, o movimento internacional pró liberalismo apeou Dilma Rousseff da presidência da República, colocando no seu lugar o usurpador Michel Temer – o qual, nos termos dos acertos pactuados, tratou imediatamente de colocar o plano ‘Ponte para o futuro’ de destruição de avanços políticos, econômicos e sociais já alcançados pelo País (este tema, inclusive, é o objeto do livro ‘Baltimore’, de minha autoria).
Embora planejado nos mínimos detalhes, o golpe de 2016 (e seu aprofundamento em 2018) não consegue resistir ao julgamento da História e, hoje, todos sabem que Dilma Rousseff foi vítima de um conluio armado por forças reacionárias, conservadoras e oportunistas com objetivos entreguistas que, naturalmente, lhe permitisse encher os bolsos.
Hoje, ao tempo que, de volta ao posto máximo do País, Lula é festejado como o ‘maior presidente da história do Brasil’, Dilma Rousseff é a presidente do poderoso Banco dos BRICS, exercendo uma função na qual pode impulsionar a liberdade de países dos grilhões intervencionistas da Casa Branca.
E, reafirmando o respeito que o mundo dedica aos lideres brasileiros golpeados em 2016, agora foi a vez de a presidente Dilma Rousseff ser recebida pelo Santo Padre Francisco, em audiência privada, no Vaticano.
Aliás, este não foi o primeiro encontro entre os dois. Em 2013, em encontro no Rio de Janeiro, Dilma Rousseff foi a primeira chefe de governo a receber Francisco, que fazia sua primeira viagem internacional após se tornar Papa.
“Bem-vinda! Que prazer revê-la!”, disse o pontífice ao receber a ex-presidente do Brasil.
Talvez por conhecerem as preocupações humanistas que comungam, eles se sentiram a vontade para conversar sobre temas como fome, desigualdade e mudanças climáticas.
Significativamente, em claro alerta sobre o avanço da Direita em todo o mundo e sobre o perigo que isto representa para a Humanidade, ao final do encontro, Francisco disse a Dilma: “reze por mim e eu rezo por você”.
Fique tranquilo, Sumo Pontífice, que os humanistas de todo o Planeta farão de tudo para impedir o avanço das forças que querem jogar a Humanidade nas profundezas do inferno.
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