O processo de venezuelação do Brasil e no de amaduração de Lula segue a pleno vapor.
Imagine a situação do gringo que não sabe porque o X foi suspenso no Brasil, que não conhece as razões da inelegibilidade (e da iminente prisão) de Bolsonaro, que não conhece a índole criminosa de Silas Malafaia, que não conhece a folha corrida de Pablo Marçal, Tarcísio de Freitas, Marcos Pontes, Magno Malta, Cleitinho, Eduardo Gomes, Marcos Rogério, Eduardo Bolsonaro, Julia Zanatta, Zé Trovão, Nikolas Ferreira, Sóstenes Cavalcante e outros meliantes que esbravejaram cobras e lagartos contra a Democracia brasileira, que não sabe dos avanços políticos, sociais e econômicos alcançados pelo governo Lula – saltar da 13ª para a 7ª posição no ranking dos países mais ricos, reduzir a taxa de desemprego ao menor patamar dos últimos dez anos, tirar quase 4,5 milhões de brasileiros da miséria, reduzir a fome de 33 milhões de pessoas para 23 milhões, elevar o salário real dos trabalhadores, restaurar as políticas públicas extintas por Jair Bolsonaro, restaurar o respeito diplomático do Brasil, etc., etc., etc. –
[imagine a situação do gringo que pouco conhece do governo Lula] e toma conhecimento da seguinte narrativa sobre o comício realizado pela turma de Bolsonaro no dia Sete de Setembro:
“Conforme proclama o X – cujo funcionamento foi proibido, vedando aos brasileiros uma das poucas fontes de verdade – por não mais suportar tanta demagogia populista, na véspera do Dia da Independência, no jogo da seleção brasileira contra o Equador, em Curitiba, capital de um dos Estados mais ricos do País, o povo reagiu ao nome de Lula com uma sonora vaia. No dia seguinte, acolhendo convocação do Pastor Silas Malafaia, uma das principais lideranças religiosas do país, os brasileiros participaram de uma gigantesca manifestação contra o governo, realizada na Avenida Paulista – o principal logradouro do Estado mais rico do Brasil. Na grande manifestação, mesmo sob ameaça de prisão pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está proibido de disputar as próximas eleições, discursou e, depois de se referir ao atentado que quase o matou na campanha de 2018 e sua primeira eleição ‘foi resultado de uma falha no sistema eleitoral’ (que estava programado para dar a vitória ao candidato das esquerdas), [Jair Bolsonaro] acusou o ministro Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira parcial e de escolher alvos para perseguir, incluindo o seu filho deputado Eduardo Bolsonaro (como ficou provado nos áudios vazados na operação conhecida como Lava Toga). Lembrando que, sem qualquer consequência, Lula se reuniu com traficantes no Morro do Alemão, Bolsonaro esclareceu que o STF decretou a sua inelegibilidade em função de uma reunião sua com embaixadores. Na manifestação, da qual participaram governadores, incluindo o governador do poderoso Estado de São Paulo, senadores, deputados, prefeitos e candidatos importantes, proferidos para uma multidão que portava cartazes com os dizeres ‘Fora STF’ e vestia camisas com alusões à prisão do ministro Alexandre de Moraes e pedia a adoção do voto impresso no país, os discursos pediram o fim das prisões políticas e anistia para os presos políticos, especialmente para aqueles presos e condenados a longas penas por participar das manifestações ocorridas no dia 08 de janeiro de 2023 em Brasília. Além do Impeachment do ministro Alexandre de Moraes, por todos considerado ‘um tirano e criminoso’, que comanda a implacável perseguição aos liberais, negando-lhes princípios constitucionais básicos, como a liberdade de expressão, a mega-manifestação dos liberais brasileiros também condenou o presidente esquerdista do Senado Rodrigo Pacheco, que defende as arbitrariedades do ministro Alexandre de Moraes, e pediu o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais usados pelo Supremo Tribunal Federal, uma corte esquerdista e controlada por Lula, para incriminar todos aqueles que discordam do governo”.
Pois é.
O discurso criado pela turma de Bolsonaro pretende criar um imagem similar àquela que (construída por método semelhante) tem a Venezuela e o governo de Nicolás Maduro.
Não é outro o objetivo do viagem aos Estados Unidos programada pelos parlamentares bolsonaristas Eduardo Girão e Nikolas Ferreira, que têm encontros agendados com congressistas norte-americanos para falar sobre ‘a perseguição movida no Brasil contra os liberais e contra o opositores do governo Lula’.
Caso não se apresse em divulgar a Democracia brasileira e nada faça para conter os golpistas que o denigrem com mentiras, Lula passará a ser reconhecido como o ‘Nicolas Maduro do Brasil ‘.
Quem avisa, amigo é.
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