Por estes dias, vítima de complicações decorrentes de uma infecção por coronavírus (uma doença que ataca negacionistas com maior severidade), morreu um certo Clériston Pereira da Cunha, o qual, para proteção da Democracia, estava recolhido ao complexo penitenciário da Papuda desde a tentativa de golpe, em 08 de janeiro de 2023.
A morte do tal Clériston deu motivos para a extrema-direita espernear e questionar a ‘severidade desumana’ como o Supremo Tribunal Federal trata os golpistas (por eles tratados de ‘militantes patriotas’, desencadeando uma campanha pelas redes sociais que perguntava de quem era a culpa pela sua morte [morte de Clériston, induzindo a resposta ‘o ministro Alexandre de Moraes’.
Ora, considerando que a justa prisão ocorreu durante a invasão, depredação e dilapidação das sedes dos Poderes da república, somos levados a concluir que os culpados pela morte de Clériston são ele próprio e, claro, aqueles que o levaram a cometer os crimes pelos quais estava preso.
Neste sentido, sem muito esforço, podemos dizer que, entre os responsáveis pela morte de Clériston está Jair Bolsonaro, principal mentor de clima golpista instaurado no País, especialmente após sua derrota nas eleições de outubro de 2022.
Vale dizer que, na consciência e na história pessoal de quem é responsável pelo genocídio decorrente da pandemia de coronavírus, uma morte a mais ou a menos não fará diferença.
De qualquer forma, vale o registro de que a morte de Clériston Pereira da Cunha não é a única entre os patriotários.
Pensando (ou não-pensando) como pensam os patriotários, muitos já morreram e não sabem.
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