Desde 2003, marcando a passagem do dia da morte de Zumbi dos Palmares, o 20 de novembro é reconhecido em lei federal como o Dia Nacional da Consciência Negra, ampliado em 2011 para ‘Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra’, que é celebrado por todo o País, inclusive com feriado em alguns Estados e municípios.
Para o Movimento Negro Unificado (MNU), o aniversário da morte de Zumbi é um marco histórico na luta dos negros contra a opressão no Brasil e, de alguma forma, faz contraponto ao Treze de Maio, considerando a abolição da escravatura uma ‘falsa liberdade’, pois a Lei Áurea apenas empurrou os antigos escravos para a marginalidade.
Nesta perspectiva, o Dia da Consciência Negra é um símbolo das lutas já travadas e ainda por travar na busca de respeito e de liberdade objetiva.
Naturalmente, nem todos os negros têm esta compreensão e se respeitam.
Alguns negros agem sem compromisso com a negritude e chegam a emprestar a respeitabilidade decorrente da cor da pele à causas contrárias ao Bem e ao Bom – é o caso, por exemplo, dos negros norte-americanos Barak Obama, Colin Powell, Condoleezza Rice e Linda Thomas-Greenfield – e outros [negros] minimizam a importância da luta, chegando a negar a existência de racismo ou discriminação – é o caso de quinta-colunas como Hélio Lopes e Sérgio Camargo.
De qualquer forma, todos sabem que esta é uma causa permanentemente em efervescência e ebulição e, ainda, que a luta continua e precisa ser contínua, pois ontem, hoje, amanhã e sempre é Dia da Consciência Negra.
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