As provas de que o agronegócio é dependente do Estado se renovam a cada dia, desmoralizando a tese do ‘Estado mínimo’ tão decantada pelos oligarcas que comandam o setor.
Hoje, por exemplo, durante a 79ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA), em Salvador, por ocasião de palestra sobre as inovações tecnológicas que estão revolucionando o agronegócio, o palestrante ficou sem resposta para a pergunta: ‘se prevalecer o Estado mínimo defendido pelos lideres do agronegócio e o Plano Safra deixar de existir, quem vai financiar a aquisição das máquinas sofisticadas já desenvolvidas com base na tecnologia de ponta disponível à indústria?’
Na realidade, o Estado mínimo defendido pelo pessoal do grande capital é seletivo e ‘da boca para fora’.
No entender dos bam-bam-bans do capitalismo, o ‘Estado mínimo’ só se aplica para a educação, saúde, cultura, segurança e demais setores necessários ao povo e, claro, não vale para os seus próprios interesses [interesses do grande capital], os quais, diga-se de passagem, dependem, não só das compras do Estado, mas, também, dos subsídios e das linhas de crédito fartas e baratas.
A hipocrisia desse pessoal é muito grande.
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