Quando observamos o modus operandi dos golpistas venezuelanos, percebemos a grande semelhança com a forma como atuam os [golpistas] brasileiros.
Mudam nomes – Aécio Neves, Eduardo Bolsonaro, Allan dos Santos, Juan Guaidó, Maria Corina Machado, Edmundo Gonzalez, etc. etc. -, [mudam os] cenários, [muda a] língua dos discursos, muda muita coisa, mas, em resumo, é tudo igual, pois o pano-de-fundo, a dinâmica, o cerco midiático, a mentoria, o financiamento, enfim, essência golpista é a mesma.
Na realidade, a grande semelhança decorre do fato de ambos os processos (como todos os demais verificados na América Latina) serem planejados, articulados, operados e financiados pela mesma organização – o departamento de Estado dos Estados Unidos -, que mantém um catálogo de líderes estrangeiros cuja atividade pode ser adquirida e colocada a serviço dos Estados Unidos em projetos desnacionalizantes, entreguistas, usando-os sempre que julga conveniente.
Assim, não causa surpresa quando – a exemplo daquilo recentemente feito pelos colaboracionistas brasileiros Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo em visita ao Capitólio -, em comício televisado, Maria Corina Machado implorou que os Estados Unidos sufocassem a economia da Venezuela para gerar fome, miséria e sofrimento no seu país apenas para enfraquecer o governo de Nicolas Maduro.
Não gera surpresa quando, mesmo diante da evidente derrota na eleição presidencial – assim como fizeram Aécio Neves em 2014 e os bolsonaristas em 2022 -, os golpistas venezuelanos questionam o resultados das urnas e, mesmo tendo um milhão de votos a menos, queiram ganhar na mão-grande.
O pior de tudo é que os desejos dos golpistas não se vinculam ao bem social dos seus conterrâneos.
Esta turma quer apenas transferir as riquezas do seu país para os Estados Unidos.
Houve um tempo no qual os crimes de lesa-pátria eram punidos com a pena capital.
Este tempo passou, mas, moralmente seria a pena mais adequada para punir colaboracionistas entreguistas.
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